Como superar a Síndrome do Pânico

18 ago Como superar a Síndrome do Pânico

“Inesperadamente o ar faltava, a respiração ficava curta e rápida. O coração começava a bater mais rápido. Sentia um aperto no peito que me trazia um grande desespero. O braço esquerdo ficava dormente. O corpo começava a tremer. Era uma inquietação angustiante. Enfim, pensava que a morte estava próxima”.

Isto foi o que eu, Rafael Frade, vivenciei há alguns anos atrás, durante uma crise de Pânico. Só quem já passou por isso, sabe o quanto é impactante e limitante na vida.

O QUE SÃO CRISES DE PÂNICO?

Crises de pânico são intensas crises de ansiedade, nas quais ocorre importante descarga do sistema nervoso autônomo. Isto quer dizer que não temos o total controle durante esse tipo de crise.

É muito comum quem está passando por uma crise de pânico sentir um terrível medo de morrer, de ter um infarto ou de enlouquecer.

A duração de uma crise de pânico varia de pessoa para pessoa. As crises ocorrem de forma abrupta, chegam a um pico em 5 a 10 minutos e têm curta duração. Raramente, duram mais do que uma hora. 

O QUE É SÍNDROME DO PÂNICO?

A Síndrome do Pânico é quando as crises de pânico são recorrentes. A pessoa teme ter novas crises. Há uma grande preocupação sobre as possíveis implicações da crise, tais como: perder o controle, ter um ataque cardíaco ou enlouquecer. Todo esse medo de passar por uma nova crise de pânico gera um sofrimento angustiante e que, muitas vezes, por si só desencadeia uma nova crise.

SINTOMAS DA CRISE DE PÂNICO

IMPORTANTE: Caso você apresente algum(s) do(s) sintoma(s) abaixo e não possui o diagnóstico de pânico, procure orientação médica.

Durante uma crise de pânico é comum sentir:

• Taquicardia – o aumento da frequência cardíaca. Assim, pode ser que o coração não consiga bombear eficientemente o sangue rico em oxigênio para o resto do seu corpo.
• Sudorese – o aumento da transpiração, do suor.
• Dispneia –  falta de ar, dificuldade em respirar, sensação de respiração incompleta, muitas vezes acompanhada de opressão torácica e mal estar.
• Náuseas – vontade de vomitar.
• Fogachos – Sensação de calor repentina, geralmente mais intenso no rosto, pescoço e peito, e sudorese profusa. Logo após o calor, pode vir a sensação de frio, tremores e calafrios.
• Formigamentos em membros e/ou lábios – principalmente devido a alterações na circulação sanguínea.

Também é muito comum durante a crise de pânico a pessoa experimentar diversos graus de DESPERSONALIZAÇÃO:

• Sensação de a cabeça ficar leve ou pesada.
• Sentir o corpo ficar estranho.
• Sensação de perda de controle.
• Auto-estranhamento.

PRINCIPAIS CAUSAS DA SÍNDROME DO PÂNICO

As causas da Síndrome do Pânico variam. Mas já há pesquisas e estudos que apontam possíveis causas. Confira:

• Perda de alguém próximo.
• Situações de estresse contínuo.
• Histórico de abuso e violência na infância.
• Necessidade constante de estar no controle da situação.
• Situações de estresse pós-traumático.
• Preocupação excessiva.
• Cobrança excessiva. 
• Negação de que haja algo errado.

Como a Hipnoterapia pode tratar a Síndrome do Pânico?

A Hipnoterapia é muito eficaz no tratamento de problemas que possuem uma causa emocional. Ela pode ser usada no combate a traumas ou mesmo no auxílio do tratamento da depressão. Por isso, é comum muitas pessoas diagnosticadas com Síndrome do pânico procurarem a hipnoterapia para se livrarem desse mal.

Podemos destacar os principais benefícios da hipnoterapia no tratamento da síndrome do pânico:

• Ir direto à raiz do problema, a sua causa, a sua origem de fundo emocional.
• Aborda a questão de forma mais profunda do que outras formas de terapias.
• Em muitos casos, é mais rápida que outras formas de terapia.